Publicações

Curta ficção

“Curta ficção” é a segunda obra individual de Elenilto Saldanha Damasceno, com a qual estreia na escrita de ficção literária. O livro reúne oito textos anteriormente publicados (em coletâneas e em revista literária) e vinte contos inéditos.

“Curta ficção” é uma coletânea de contos para quem, em geral, aprecie ou “curta ficção” e também para quem, em específico, aprecie “ficção curta”, narrativas com menor extensão. Os temas dos contos são diversificados e dialogam com a realidade cotidiana, com memórias e histórias de vidas e com a tradição cultural, por meio de relações intertextuais com os Evangelhos e textos de Gonçalves Dias, João Simões Lopes Neto, Jorge Luis Borges, Nelson Rodrigues, entre outros.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Curta ficção. Porto Alegre: Metamorfose, 2023.

Navalha, veneno, mistério: contos policiais, de suspense e investigação

Em “Navalha, veneno, mistério”, uma diversidade de narrativas é construída para que você possa se divertir, muitas vezes se horrorizar, mas, sobretudo, tentar desvendar mistérios e apostar antes do final quem foi que cometeu determinado crime. Siga em frente com uma lupa em mãos, sentidos atentos e uma boa dose de curiosidade para entrar no terreno da investigação.

O conto “Blue”, de minha autoria, é uma dessas narrativas.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Blue. In FALCÃO, Duda; SPALDING, Marcelo. Navalha, veneno, mistério: contos policiais, de suspense e investigação. Porto Alegre: Metamorfose, 2023.

Prêmio Off Flip de Literatura 2022: conto

Esta coletânea nasceu em um momento crucial de nossa História. Com o país alquebrado, imerso “numa apagada e vil tristeza” (como diria Camões), autores e autoras de todas as regiões do Brasil reafirmam o poder da criação literária numa época em que governantes e déspotas nada esclarecidos promovem um ataque a um só tempo bizarro e sistemático à Arte, à Ciência e à Cultura.

Em resposta a esse cenário, publicamos uma ampla amostra de nossa diversidade literária, com textos que dão lugar a diferentes tons e registros: o épico e o lírico, o dramático e o trágico, a crítica social e política, o humor e a sátira, a sociedade e a alma humana em perspectiva histórica e filosófica. Textos sobre o luto e o medo diante da morte, sobre a suspensão do tempo, sobre paixões e esperanças diante de um horizonte incerto. E textos que se voltam sobre o próprio ato de escrever.

O nosso compromisso com a leitura e a criação literária torna-se ainda mais importante nesses tempos difíceis e desafiadores. A Arte é cada vez mais necessária, é uma certeza que temos. E, sem ela, não haverá futuro.

O conto “Chuva fina”, de minha autoria, é um desses textos.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Chuva fina. In YAMASHIRO, Olga; JÚNIOR, Ovídio Poli (Orgs.). Prêmio Off Flip de Literatura 2022: conto. Paraty: Selo Off Flip, 2022.

De volta aos anos 60: coletânea de contos e relatos

“De volta aos anos 60” reúne narrativas ficcionais e relatos sobre essa marcante década, uma viagem no tempo nostálgica e necessária. Nas páginas da coletânea há música, sonhos de exploração espacial, encantamentos; mas há também luta, dor, ditadura, opressão. Embarque nessa Kombi de uma geração que lutou tanto pela paz e pelo amor.

O conto “Os Barbosas”, de minha autoria, é uma dessas narrativas.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Os Barbosas. In SPALDING, Marcelo (Org.). De volta aos anos 60: coletânea de contos e relatos. Porto Alegre: Metamorfose, 2022.

Contos reunidos 2022

Uma das principais lições de participantes de oficinas de escrita é que escrever pouco não é fácil como se imagina. Por vezes, ser conciso, potente e relevante em poucas páginas é ainda mais difícil do que escrever um enorme romance. Vale a máxima de Schopenhauer: “É preciso ser econômico com o tempo, a dedicação e a paciência do leitor, de modo a receber dele o crédito de considerar o que foi escrito digno de uma leitura atenta e capaz de recompensar o esforço empregado nela. É sempre melhor deixar de lado algo bom do que incluir algo insignificante”.

Por isso saudamos estes autores escolhidos para participar da segunda edição de “Contos reunidos”, título inspirado no imortal Machado de Assis. Corajosos, publicam contos concisos e potentes, dignos de merecer o tempo, a dedicação e a paciência do leitor.

O conto “Peixe vivo”, de minha autoria, é um desses textos.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Peixe vivo. In SPALDING, Marcelo (Org.). Contos reunidos 2022. Porto Alegre: Metamorfose, 2022.

Contos reunidos

Machado de Assis, no prefácio de “Várias histórias”, diz que os contos têm uma vantagem em relação ao romance: se forem ruins, pelo menos são curtos. Claro que se trata de mais uma ironia do genial escritor, precursor no Brasil de um dos gêneros mais praticados por novos escritores ainda hoje.

O conto parece fácil, mas ao exigir potência, surpresa, imersão e tensão em tão poucas linhas, desafia autor e leitor a irem além das linhas escritas. Neste volume, cujo título “Contos reunidos” pretensiosamente homenageia o mestre, novos autores de todo o Brasil mostram a vitalidade e a permanência do gênero, dialogando com a tradição mas trazendo temáticas e estéticas próprias do nosso tempo.

O conto “Um nome para um homem só”, de minha autoria, é uma dessas histórias.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Um nome para um homem só. In SPALDING, Marcelo (Org.). Contos reunidos. Porto Alegre: Metamorfose, 2021.

Prêmio Off Flip de Literatura 2021: conto

Conto finalista do Prêmio Off Flip de Literatura 2021

Esta coletânea nasceu em momento grave, no qual a humanidade se vê às portas de uma possível extinção devido a contínuas agressões contra o ecossistema terrestre, que mostra sinais extremos de exaustão.

Momento de crise, de resistir e abrir novos caminhos diante das adversidades, numa época em que governantes promovem um ataque sistemático e sem precedentes à arte, à ciência e à cultura. E deixam o país à mercê do obscurantismo e do negacionismo, igualmente criminosos.

Em resposta a esse cenário, depois de meses de árduo trabalho publicamos uma ampla amostra de nossa diversidade, com textos que dão lugar a diferentes tons e registros: o dramático e o trágico, o épico e o lírico, a crítica social e política, o humor e a sátira, a humanidade em perspectiva histórica e filosófica. Textos sobre o luto e o medo diante da morte, sobre a suspensão do tempo, sobre paixões e esperanças diante de um horizonte incerto. E também textos que se voltam sobre o próprio ato de escrever.

O nosso compromisso com a leitura e a criação literária torna-se ainda mais importante nesses tempos difíceis. A arte é cada vez mais necessária, é uma certeza que temos.

O conto “Quando perdi a cabeça?”, de minha autoria, é um desses textos, destacado como um dos textos finalistas.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Quando perdi a cabeça? In JÚNIOR, Ovídio Poli; YAMASHIRO, Olga (Orgs.). Prêmio Off Flip de Literatura 2021: conto. Paraty: Selo Off Flip, 2021.

Textos do Novo Testamento nas crônicas de Machado de Assis

Obra finalista do Prêmio AGES 2022, categoria não ficção

A obra analisa a presença dos textos do Novo Testamento nas crônicas de Machado de Assis. Dialoga com estudos sobre a relevância da Bíblia na formação do cânone da literatura ocidental e seleciona o pensamento de Northrop Frye como principal aporte teórico. Estabelece conexões entre alguns dos principais críticos da obra de Machado de Assis em relação aos projetos e ao diálogo do escritor com a tradição cultural. Aborda as características do gênero textual crônica, salienta e analisa alguns aspectos principais da crônica machadiana. Debate sobre a viabilidade da leitura que aproxima o narrador da crônica e o autor Machado de Assis, a partir das proposições de Dílson Cruz Júnior e John Gledson. Apresenta análise sobre a presença dos textos neotestamentários nas crônicas de Machado em dois períodos distintos: na fase inicial de sua atividade jornalística e na fase mais aperfeiçoada do experiente cronista. O cruzamento analítico diacrônico entre esses textos confirma a recorrência e o aprimoramento do emprego do recurso da intertextualidade com os textos do Novo Testamento pelo autor, quase sempre revestido de ironia e apoiado, principalmente, em procedimentos parodísticos. Através da observação do conjunto de elementos referenciais do Novo Testamento em suas crônicas, confirma-se o quanto os textos do cristianismo servem, também para Machado, como fonte de inspiração e representam aspecto importante para entendimento das ressonâncias da Bíblia em sua criação.

Livro:

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Textos do Novo Testamento nas crônicas de Machado de Assis. Belo Horizonte: Editora Dialética, 2021.

E-book:

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Textos do Novo Testamento nas crônicas de Machado de Assis. Belo Horizonte / Rio de Janeiro: Editora Dialética / Cumbuca Studio, 2021.

A vida aqui não é fácil

Com título autoexplicativo, esta coletânea de contos reúne autores de todo o país com histórias sobre a contemporaneidade e seus desafios. Preconceito, violência urbana, intolerância e outros temas são aqui representados em histórias particulares com personagens que poderiam ser todos nós, cada um de nós que luta dia a dia neste planeta, neste país. Afinal, a vida aqui não é fácil.

O conto “Brincadeira de criança”, de minha autoria, é uma dessas histórias.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Brincadeira de criança. In SPALDING, Marcelo (Org.). A vida aqui não é fácil. Porto Alegre: Metamorfose, 2021.

Existirmos: a que será que se destina?: reflexões sobre o sentido da vida

Este livro de artista é o resultado do trabalho interdisciplinar realizado com alunas e alunos de Arte, do curso de Eletrotécnica, e de Língua Portuguesa e Literatura, do curso de Mecânica, sob responsabilidade dos professores Luiz Carlos Azambuja Silveira e Elenilto Saldanha Damasceno, respectivamente, durante o ano letivo de 2018, na Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha; SILVEIRA, Luiz Carlos Azambuja (Orgs.). Existirmos: a que será que se destina?: reflexões sobre o sentido da vida. Novo Hamburgo: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, 2018.

* O link para acesso ao e-book está disponível no blog.

Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica: possibilidades e impossibilidades

As profundas transformações socioculturais que caracterizam a sociedade atual como sociedade pós-metafísica vêm transformando profunda e radicalmente não só a ideia de Deus na cultura contemporânea, mas também as condições e possibilidades do discurso e narrativa de Deus no contexto hodierno. Essa realidade coloca em questão as possibilidades e, também, o significado e relevância do discurso teológico na sociedade em que vivemos na forma como ele tem se desenvolvido até o presente momento.

Essa situação lança o desafio de uma ampla abordagem acadêmica do tema, numa descrição crítica e analítica da problemática e de sua configuração, em confronto com as ciências e com o cenário plurirreligioso e pluricultural em que se situa. Portanto, o tema é abordado em uma perspectiva transdisciplinar, mediante a contribuição de especialistas de diversas áreas da pesquisa científica, tais como: Antropologia, Direito, Educação, Filosofia, Letras, Cinema, Psicologia, Sociologia e Teologia.

O artigo “Parábolas, as histórias que Jesus contava, recontadas na história de Saramago”, de minha autoria, é uma dessas contribuições.

DAMASCENO, Elenilto Saldanha. Parábolas, as histórias que Jesus contava, recontadas na história de Saramago. In NEUTZLING, Inácio (Org.). Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica: possibilidades e impossibilidades. São Leopoldo: Casa Leiria / Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2009.

* O artigo está disponível no blog.