Ela nasceu antes. Teve seu espaço, tem sua história. Hoje, sobrevive, aprisionada, quase esmagada pelas gerações que a sucederam. A obscena tortura de uma casa-senhora D, em derrelição, desamparada e abandonada em sua condição de opressão e humilhação, é acompanhada apenas pelos olhos cansados de um antigo chalé-vizinho que um dia a amou.

* Imagem captada pelo autor.